segunda-feira, setembro 25, 2006

 

Papa vs Muçulmanos

No passado dia 14 de Setembro, O Papa Bento XVI fez um pequeno discurso, numa universidade alemã, onde proferiu, entre outras afirmações, que “Maomé nada trouxe de novo a não ser difundir a intenção de se defender pela espada da fé que se prega”.
Como os jornais diários e os telejornais nos têm informado nos últimos dias, esta declaração de Sua Santidade o Papa, desencadeou a fúria e a revolta de dirigentes e clérigos muçulmanos, que desde então têm feito inúmeras declarações de acordo a demonstrarem o seu descontentamento com a situação e a exigirem um pedido de desculpas por parte de Bento XVI.
O mais grave da situação é o facto deste discurso de Bento XVI, ter desencadeado, graças à intolerância islâmica, uma série de atentados nos quais igrejas cristãs foram destruídas e até membros católicos mortos.
Com o suceder de todos estes acontecimentos, o Papa Bento XVI viu-se obrigado a esclarecer o que supostamente é um mal entendido. Foi o que ocorreu no dia 17 de Setembro, com um discurso no qual Sua Santidade exprimiu publicamente o porquê das suas declarações, esclarecendo que nunca pretendera insultar a religião muçulmana. Tratara-se apenas de uma citação de um texto medieval do Imperador Bizantino Manuel II, através da qual desejava apaziguar todos os corações e convidar ao diálogo e respeito recíproco entre todas as nações.
Alguns dos dirigentes clérigos islâmicos e os próprios crentes consideraram os esclarecimentos do Papa suficientes, porém a maior parte da comunidade islâmica afirmou que tal não se tratava de um pedido de desculpas, logo não era aquilo que pensam necessário para a situação ser resolvida.
Nas mais recentes declarações sobre o assunto, os muçulmanos afirmam mesmo que se o tal pedido de desculpas não for feito por Bento XVI, haverá ataques e outro tipo de atitudes terroristas a que os crentes islâmicos já nos habituaram.
E vocês, o que pensam de todo este conflito? É tudo um equívoco? Ou o Papa quis criticar indirectamente os muçulmanos?
Por Ana João e Ana Rita





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