quarta-feira, janeiro 31, 2007

 

Adopção gay repudiada pela religião

Líderes religiosos revoltaram-se devido às novas regras contra a discriminação homossexual, que irão entrar em vigor em Abril na Inglaterra e País de Gales. Todas as instituições, mesmo as religiosas, que se consagrem a prestar serviços sociais, serão obrigadas a atender todos os indivíduos, independentemente da sua orientação sexual, segundo a nova Lei da Igualdade.
As agências de adopção católicas, que controlam mais de um quarto do sector voluntário, são as que se centralizam na polémica, pois com estas medidas, terão necessariamente de atender casais homossexuais. Porém, as confissões católica e anglicana pedem um regime de isenção.
Perante a ameaça de encerramento de todas as agências católicas, o primeiro-ministro britânico revelou uma nova proposta, que prevê um período de adaptação de um ano, após o que as agências em causa serão abrangidas pela lei. «Eu sempre fui a favor do direito à adopção por parte de casais “gays”. Mas como é que nós podemos proteger os direitos dos homossexuais e, ao mesmo tempo proteger as crianças vulneráveis que estão sob o cuidado das agências católicas?», perguntou ao Parlamento. Ao que foi apurado, os deputados já se decidiram.
Esta semana Tony Blair sofreu um ataque por tentar respeitar ambas as partes, ao qual os deputados a favor das medidas opõem-se a qualquer isenção que beneficie a Igreja Católica. «Não vejo qual a razão para se introduzir uma lei que proteja os homossexuais contra a discriminação para depois se permitir, como parte da mesma lei, que a discriminação continue.», afirmou Alan Johnson, ministro da Educação.
Qual a tua opinião acerca deste assunto que envolve mitos e religiões?
Que outras medidas ( para além da adopção ) se poderia por em prática se tivesses que defender a dita “ liberdade de Igualdade ”?
Por Diana Santos e Diana Campos

quarta-feira, janeiro 24, 2007

 

Cá se fazem, cá se compram

Ao contrário do dito popular, não pretende nenhum tipo de vingança, mas sim promover o consumo de produtos e marcas nacionais desenvolvido pela AEP (Associação Empresarial de Portugal). A campanha, que começou a ser divulgada na quinta-feira, dia 18 de Janeiro de 2007, conta já com a adesão de centenas de empresas, apesar de o objectivo ser chegar às 250 no final do trimestre. Para além da promoção desta ideia ser suportada por vários meios da Comunicação Social e por sacos de supermercados, o seu “Compre cá dentro” vai ser colocado também em rótulos e embalagens, de forma a ajudar os consumidores a identificar facilmente os produtos e marcas que contribuem para gerar valor acrescentado em Portugal e para dinamizar a nossa economia.
Três objectivos principais do projecto são dinamizar, sensibilizar e escolher, sublinhou Paulo Nunes do Conselho de Administração da APE. Contudo, acrescentou que não apela ao proteccionismo nem que tem nada contra os produtos importados. Além do público, o projecto pretende captar empresários e colaboradores de empresas, sensibilizando-os para a necessidade de produzirem bem e ao melhor preço.
A campanha estará “no ar” até finais de Maio e dispõe de 2,1 milhões de euros de orçamento. Os sectores que aderiram a esta campanha de acordo com as empresas, passam pelo vestuário, alimentação, casa e tecnologia. Outro dos objectivos é fazer com que o projecto se mantenha além deste 1º ano e que se autofinancie através do que as empresas pagam pela utilização do “Compra cá dentro.”
Estás de acordo com este projecto? Achas que este projecto vai trazer vantagens/desvantagens para a economia portuguesa?
Por Carla Alexandra e Carla Cristina

segunda-feira, janeiro 08, 2007

 

Porto: uma cidade em crise demográfica...

Segundo uma projecção do Instituto de Ciências Sociais, o Porto terá apenas 200 mil habitantes em 2011, descendo a um nível demográfico próximo do que tinha no advento da República (183 mil residentes em 1911). A confirmar-se este cenário, o concelho cairá do terceiro para o quarto lugar do «ranking» populacional, atrás de Sintra (que terá quase 480 mil habitantes), Lisboa (471 mil) e Gaia (321 mil).
A maior população do Porto foi atingida em 1981, com 327 mil habitantes, número que desceu para 302 mil em 1991 e para 263 mil em 2001. Já em 2005, uma contagem do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que restavam no Porto 233 mil moradores, uma perda de 11,3 % em apenas quatro anos.
Em números absolutos, a perda populacional do Porto está abaixo da registada em Lisboa (menos 45 mil habitantes), mas é percentualmente superior à da capital (que teve menos 8%).
Pelo contrário, Gaia passou, no último ano, aos 300.000 residentes, consolidando o estatuto de terceiro concelho português mais povoado, título este que já tinha tirado ao vizinho da margem Norte em 2001. Em 2005, o INE atribuiu ao concelho da margem Sul do rio Douro uma população de 304 mil habitantes, confirmando a tendência crescente evidenciada em sucessivos censos: 1981- 226 mil moradores; 1991- 249 mil; e 2001- 289 mil.
Só um bairro de Gaia, o de Vila d`Este, freguesia de Vilar de Andorinho, tem mais habitantes do que as quatro freguesias do centro histórico do Porto (CBD). A população de Vila d`Este está estimada em 17 mil habitantes, mais 5 mil do que a verificada, nos Censos de 2001, nas freguesias portuenses de Sé, S. Nicolau, Vitória e Miragaia. Estas quatro freguesias da zona histórica do Porto perderam metade da população entre 1981 e 2001, passando de 28 mil para 13 mil habitantes.
No mesmo período, o conjunto citadino - que compreende mais 11 freguesias - perdeu 64 mil habitantes, o equivalente ao que o município de Gaia ganhou no mesmo hiato (63 mil).
Mas a perda demográfica do Porto não favoreceu apenas Gaia, já que sete outros concelhos periféricos ganharam, no mesmo período, um total de 90 mil residentes. Maia foi o município da região que maior crescimento demográfico percentual registou. Entre 2001 e 2005, a população da Maia, concelho imediatamente a Norte do Porto, cresceu 10,8 por cento, somando quase 13 mil novos moradores aos 120 mil que já possuía.
De que maneira consegues justificar a actual preferência da população pelas zonas periféricas das grandes cidades parar habitar? E que soluções apontas para resolver este afastamento, e consequente despovoamento do centro?
Por Ana João e Ana Rita

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