terça-feira, fevereiro 27, 2007

 

As consequências do aquecimento global

No decorrer das últimas semanas, os meios de comunicação social têm noticiado algumas das consequências do aquecimento global. De facto, este é um problema que está cada vez mais presente nas nossas vidas, sendo que as populações já dispõem de muita informação. Apesar de tudo, há más perspectivas para o futuro do planeta. Nos últimos dias, a Costa da Caparica tem sido notícia, pelos piores motivos. Esta onda de notícias começou em 8 de Dezembro do ano passado, quando foram publicadas as preocupações da Governadora Civil de Setúbal, Teresa Almeida, que afirmou que o constante e rápido avanço do mar nas praias de São João (na Costa da Caparica) iria pôr em perigo de derrocada as dunas da zona. Caso isto acontecesse, alertou a Governadora, as habitações e os estabelecimentos comerciais e turísticos da zona estariam desprotegidos, podendo mesmo ser atingidos pelo mar. Uma dessas estruturas turísticas é um parque de campismo do INATEL, que acabou por ser evacuado no mesmo dia. Foi prometida uma acção instantânea caso fosse necessário, mas o que é facto, é que, meses mais tarde, começou-se a reparar o paredão, fazendo uso de pedras e de areia. Não tardaram as acusações de um trabalho mal feito e tardio, por parte da população ou de especialistas. Contudo, a Costa da Caparica não é a única zona que sofre com isto. Na região de Aveiro também se nota a constante subida do nível médio das águas do mar. Já em termos de medidas preventivas, algumas notícias têm sido animadoras. Da União Europeia chega um exemplo para o mundo. Depois de se terem reunido, em 20 de Fevereiro de 2007, os ministros do Ambiente dos 27 estados-membros comprometeram-se a cortar as emissões de gases poluentes em 20%, até 2020. Apesar da boa iniciativa, não será já um pouco tarde? Não há dúvida de que as temperaturas no nosso planeta continuam a subir, como comprovam as estatísticas apresentadas por uma instituição norte-americana dedicada ao estudo dos fenómenos meteorológicos no nosso planeta. Os cientistas desta instituição informaram que o passado mês de Janeiro foi o mais quente de sempre, tanto ao nível das temperaturas terrestres como ao nível dos oceanos.
De volta à situação europeia, um inquérito realizado entre 2 e 10 de Novembro de 2006 em seis países europeus, indica que cerca de 45% dos habitantes desses países consideram o aquecimento global um problema a curto prazo, que pode pôr em risco a vivência dos seus filhos. Para além desta conclusão, que demonstra que os europeus estão mais sensíveis a este problema, é também um facto que grande parte deles (75%) estão dispostos a mudar os seus hábitos de forma a não prejudicar o ambiente. A abertura de mentalidade e de sensibilidade para com as energias renováveis foi também focada. Soube-se que cerca de 85% dos habitantes dos 6 países onde o inquérito foi feito, consideram que o governo do seu país deve investir mais nas energias não poluentes e renováveis. Por fim, um alerta para a capital portuguesa, Lisboa. Além do risco de voltar a sofrer um grande terramoto, os lisboetas têm também que se preocupar com o facto de a sua cidade poder vir a ficar inundada em poucas décadas, caso as condições climatéricas continuem como estão hoje em dia, culpa da poluição provocada pelo Homem.
E tu? Que medidas consideras importantes para tentar pôr um travão ao aquecimento global? Achas que a aceitação de uma vida sem combustíveis fósseis seria fácil, tendo em conta a sociedade dependente em que vivemos? Que passos devem ser dados nos países desenvolvidos para promover a utilização de energias renováveis?
Por Miguel Vaz e Paula Fonseca






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